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A exposição ao chumbo é um problema global. Hoje em dia toda a gente está exposta ao chumbo presente no ambiente.

 

Vias de exposição

 

A exposição ao chumbo pode ocorrer por ingestão, inalação ou através da pele, sendo esta última a via de exposição menos preocupante.

 

VIA ORAL

É a via de exposição mais comum, constituindo a principal via de exposição para a população em geral, especialmente para as crianças. A extensão dos danos varia coma extensão da quantidade de chumbo absorvida. A absorção pode variar com as características fisiológicas do indivíduo exposto (idade, jejum, concentração de cálcio e ferro no organismo), bem como com a quantidade e caraterísticas fisioquímicas das partículas ingeridas (tamanho da partícula, solubilidade).

 

VIA INALATÓRIA

É a segunda maior via de exposição para o chumbo. A quantidade de partículas inalada é praticamente absorvida na sua totalidade ao contrário do que acontece no caso da exposição por via oral. Esta via constitui a principal via de exposição para indivíduos quetrabalhem com chumbo ou pessoas que estão envolvidas em atividades de renovação.

 

VIA CUTÂNEA

É a via de exposição menos importante uma vez que a quantidade de chumbo absorvida é bastante menor do que a quantidade absorvida por ingestão ou inalação. O chumbo parece só penetrar a pele sob a forma de nitrato de chumbo. A maioria da sua absorção é feita após 12h da exposição, sendo a exfoliação um método de tratamento eficaz se efetuado dentro desta janela de tempo e o mais rápido possível. Esta via constitui uma importante via de exposição para pessoas que trabalham com chumbo.

 

Para além destas vias de exposição pode ainda falar-se de exposição endógena. Este tipo de exposição contribui significativamente para os níveis de chumbo na corrente sanguínea de cada indivíduo, uma vez que após a absorção do chumbo este pode armazenar-se, por longos períodos de tempo, no corpo em tecidos mineralizados (dentes, ossos). Este chumbo armazenado pode ser novamente libertado para a corrente sanguínea, principalmente em casos de deficiência em cálcio (ATSDR, 2007, Toxicological profile for lead).

 

Fontes de exposição

 

A distrihuição de chumbo no ambiente varia consoante o local. As principais fontes de exposição ao chumbo são:

 

 

 

 


 

Uma pessoa pode ficar exposta a quantidades relativamente grandes de chumbo nas seguintes situações:

  • Ingerindo pedaços de tinta que contenham chumbo;

  • Permitindo que um objeto metálico de chumbo (bala, peso dos que se usam para pescar ou apanhar pássaros) permaneça no organismo;

  • Queimando madeira pintada com chumbo num local fechado;

  • Tomando medicamentos que contenham compostos de chumbo;

  • Utilizando artigos de cerâmica revestidos de chumbo ou vidro com chumbo para armazenar ou servir comida;

  • Inalando gases de gasolina com chumbo;

  • Expondo-se a trabalhos relacionados com fontes de chumbo sem estar protegido com respiradores, ventilação adequada ou aparelhos que eliminam o pó (Manual Merck).


 

© Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Toxicologia Mecanística no ano letivo de 2013/2014 do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP). Este trabalho tem a responsabilidade pedagógica e científica do Prof. Doutor Fernando Remião do Laboratório de Toxicologia da FFUP.

Declaração de Integridade

Os autores deste trabalho, Elsa Sousa (200601854), Paola Rocha (200807620) e Pedro Milheiro (200805391) , estudantes do MICF da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, declaramos ter atuado com absoluta integridade na elaboração desta monografia.

Nesse sentido, confirmamos que NÃO incorremos em plágio (ato pelo qual um indivíduo, mesmo por omissão, assume a autoria de um determinado trabalho intelectual ou partes dele). Mais declaramos que todas as frases que retiramos de trabalhos anteriores pertencentes a outros autores foram referenciadas ou redigidas com novas palavras, tendo neste caso colocado a citação da fonte bibliográfica.

 

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, 29 de maio de 2014 

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